sexta-feira, 30 de setembro de 2011


Sinto coisa inexplicáveis, sentimentos quase abstratos. As vezes choro, as vezes sorrio  não sei bem o porque e como acontece essas ebulições dentro de mim simplismente sinto, há momentos em que tento tento mesmo entender mas paresce haver um razão maior para que tudo isso aconteça comigo não reclamo já cansei de reclamar. Pois percebi qua há pessoas com problemas maiores, tristezas maiores, medos maiores, então porque mesmo assim continuo me sentindo dessa forma?
Porque esse vazio, porque eu não consigo decifrar parte doque me aflinge?
O meu peito está apertado, sufocado e machucado. Talvez Deus tenha o seu propósito, o seu motivo , a sua razão para tudo estar se passando dessa maneira na minha vida.
Oque eu peço é paciência nos dias nublados, Força nos dias de lagrimas, Sol nos dias escuros e paz para o meu coração ascima de tudo estou bem um pouco triste mas bem, já passei momentos piores como diz a musica de enlouquecer gente sã , peguei o caminho contrário to indo conforme a maré devagar e sempre mesmo sem você ao  meu lado. Pois foi assim que viemos ao mundo sozinhos!


Ana Leticia  

Um tranqüilizante levinho levinho aí umas cinco miligramas, que o senhor tome três por dia, ao acordar, após o almoço, ao deitar-se, olhos vidrados, mente quieta, coração tranqüilo, sístole, pausa, diástole, pausa, sístole, pausa, diástole, sem vãs taquicardias, freio químico nas emoções. Assim passaria a movimentar-se lépido entre malinhas 007, paletós cardin, etiquetas fiorucci, suavemente drogado, demônios suficientemente adormecidos para não incomodar os outros. Proibido sentimentos, passear sentimentos, passear sentimentos desesperados de cabeça para baixo, proibido emoções cálidas, angústias fúteis, fantasias mórbidas e memórias inúteis, um nirvana da bayer e se é bayer. Suspirou, suspirava muito ultimamente, apanhou a receita, assinou um cheque com fundos, naturalmente, e saiu antes de ouvir um delicado porque, afinal, o senhor ainda é tão jovem.

Caio Fernando de Abre

quarta-feira, 28 de setembro de 2011


Quando fico acordada a noite me pergunto se realmente tenho vivido. Será que é assim, para todo mundo? Ou será que algumas pessoas têm mais talento para viver do que outras? Ou será que há pessoas que nunca vivem? Mas simplesmente existem? Então, o medo me pega e vejo um retrato horrível de mim mesma. Eu nunca amadureci. Meu rosto e meu corpo envelheceram, mas por dentro nunca nasci.

sábado, 24 de setembro de 2011



Seria tão bom sair por aquela porta e conhecer alguém sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém que soubesse se aproximar sem ser invasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante. Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras, que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse, alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse que eu canto mal, que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada. Alguém de quem eu não precisasse.. mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo. Alguém com qualidades e defeitos suportáveis, que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo. Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito, mas feito pra mim.




sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Fazendo Sentido



Não sei do que falo, só sei do que sinto.
Não sei do que sinto, só sei do que falo.
Não sei fazer sentido,ou fazer sentir o sentido de sentir.
Gostaria de oque falo fizesse sentido com oque sinto.
Talvez faça e eu não saiba, talvez seja oque resta para
completar o quebra-cabeças de sentidos que completam o
meu coração. Talvez seja, talvez não ou talvez mesmo oque me
resta mesmo é você segurar a minha mão e sentirmos tudo em um
só coração.

Por Ana Letícia

Algumas pessoas pensam que estão sempre certas,
outras são quietas e nervosas, outras parecem tão bem,
por dentro elas devem se sentir tristes e erradas,
outras se isolam para esquecer, enquanto outras se aproximam para sofrer,
outras falam para machucar, algumas se calam para não magoar,
embora sejam tão diferentes, todas tem algo em comum,
não tem certeza de quem realmente são ou do que querem ser.

Ana Letícia

quinta-feira, 22 de setembro de 2011



Eu sonhei um sonho num tempo que se foi
Quando as esperanças eram elevadas e valia a pena viver
Eu sonhei que o amor nunca morreria
Eu sonhei que Deus seria indulgente.
Eu tive um sonho que minha vida seria
Tão diferente deste inferno que estou vivendo
Tão diferente agora daquilo que parecia
Agora a vida matou o sonho
Eu sonhei.