quarta-feira, 26 de junho de 2013



Liberdade uma palavra simples, não posso pertencer á ninguém a não ser a mim mesmo, mas qual a razão de tanto sacrifício se não puder dividi-lo com alguém?
 Um coração só é livre totalmente se puder libertar outro coração, esse sentimento de liberdade pode ser prazeroso se dividido com alguém.
E o caminho percorrido até aqui, o tempo demorado até decidir para onde ir, o tempo de absorver e observar, retribuir, contribuir, dividir e somar.
Pensando em somar, podemos somar nós dois, uma equação interminável, que sempre há algo para agregar, a gente sempre precisa de alguém.
O mundo pode parecer cruel se você enxerga-lo assim e porque ao invés de ver um mundo cruel e cheio de pessoas frias, medíocres e que não se preocupam com a essência ao invés disso não podemos retribuir?
 Procuramos por um mundo onde as mocinhas e os mocinhos possam dançar ao som de uma doce melodia, onde eu possa ser dançarina de balé e você baterista de uma banda qualquer.
Um mundo onde a gente possa ser original, livre e incontrolado, comprometido e enamorado onde há leveza no toque dos tamborins, beleza nos girassóis, onde haja mantras, onde possa sentir a energia de Buda, o perfume dos incensos, se conectar com a verdadeira essência da vida, um mundo onde a gente possa tomar café em paris e trocar beijos em baixo da torre Eiffel e não mais uma realidade inventada e controladora, mentes dominadas, fora da realidade, fora da liberdade, fora de si que tal uma liberdade dividida, um equação interminável , equação do amor. 


Por Ana Letícia Branco



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